A arte Kinechromatic é uma forma de arte na qual a imagem, particularmente em referência à cor percebida pelo espectador, muda devido a alguma forma de movimento.
O termo "Kinechromatic" foi cunhado em 1951 por Mario Pedrosa em um artigo em Tribuna da Impreensa para se referir à obra do artista brasileiro, Abraham Palatnik. A Palatnik criou inicialmente os dispositivos eletromecânicos, com base no princípio caleidoscópico, que projetava um padrão em constante mudança de luz colorida em uma tela. Dispositivos posteriores expostos partes móveis coloridas da maquinaria. Em todos os casos, a forma e a cor observadas foram alteradas pelos dispositivos para um observador estacionário. Frank Popper, o eminente historiador da arte, entre outros, comentou sobre os "celulares luminosos" de Palatnik e sua estética de movimento.
Mais recentemente, o termo foi aplicado ao trabalho de Ian Nunn, um cientista da computação e artista canadense que fez um extenso trabalho na aplicação de pigmentos e filmes de interferência em superfícies de pintura bidimensionais. Esses pigmentos de efeito especial, como o Chromaflair, exibem forte refletância espectral direcional e mudança de cor com o ângulo de visão. No trabalho de Nunn, o espectador se move enquanto a pintura permanece estacionária. Os elementos da imagem mudam de cor, aparecem e desaparecem como o ângulo de visualização e o ângulo de mudança de iluminação.