Mentifato

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Desenvolvimento

Esses conceitos têm sido úteis para os antropólogos em refinar a definição de cultura, que Huxley vê como contemplar artefatos, mentifatos e sociofatos. Por exemplo, Edward Tylor, o primeiro antropólogo acadêmico, incluiu artefatos e conceitos abstratos como sistemas de parentesco como elementos da cultura. O antropólogo Robert Aunger, no entanto, explica que essa definição inclusiva acaba incentivando a baixa prática antropológica porque "fica difícil distinguir o que exatamente não faz parte da cultura". Aunger continua explicando que, após a revolução cognitiva nas ciências sociais na década de 1960, há "considerável acordo" entre os antropólogos de que uma análise mentificada, que assume que a cultura consiste em "coisas na cabeça" (isto é, mentifatos), é a maneira mais apropriada de definir o conceito de cultura.

Sociofato

A idéia do sociofato foi desenvolvida extensivamente por David Bidney em sua antropologia teórica de 1967, na qual ele usou o termo para se referir a objetos que consistem em interações entre membros de um grupo social. O 'sociofato' de Bidney inclui normas que "servem para regular a conduta do indivíduo na sociedade".

Desde então, o conceito foi usado por outros filósofos e cientistas sociais em suas análises de diferentes tipos de grupos sociais. Por exemplo, em uma discussão sobre a semiótica da música 'Taps', o semiótico da música Charles Boilès afirma que, embora seja uma única peça de música, pode ser visto como três sociofatos musicais distintos: como um sinal de "última chamada" em As tabernas freqüentadas por soldados; como um sinal de "fim do dia" nas bases militares; e, portanto, simbolicamente, como um componente dos funerais militares. A alegação foi feita de que a análise sociofactual pode desempenhar um papel decisivo para o desempenho e a colaboração dentro das organizações.

Veja também

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