Paulo Kogos é o único filho do ginecologista Waldemar Kogos e Lígia Kogos, um dos dermatologistas mais conhecidos do Brasil, conhecido como "Rainha do Botox", que conta com Marcela Temer, Beth Szafir e Amaury Jr. entre seus clientes. Kogos é o proprietário da Ligia Kogos Dermocosmeticos, uma empresa familiar de cuidados com a pele, localizada em Jardins. Kogos afirma ter a síndrome de Asperger, uma forma leve de autismo, mas nunca foi diagnosticada.
Kogos é um oficial do Corpo de Comunicação da Reserva do Exército brasileiro treinado no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva de São Paulo (CPOR-SP) em 2005.
Logo após concluir o CPOR, ele se formou em administração de empresas na Insper. Ele também estudou estudos de pós -graduação em economia na Universidade de Mackenzie.
Como em abril de 2020, ele esteve em seu segundo ano de graduação em filosofia, na Faculdade do Mosteiro de São Bento, em São Paulo.
Kogos afirma que sempre foi politicamente ativo, influenciado por seu avô, sempre perfilando a direita, tendo apreciado até a ditadura militar.
Em 6 de novembro de 2020, em uma entrevista ao programa em pânico, da estação Jovem Pan, ele se declarou na "ala direita extrema", tendo deixado o neoliberalismo e agora dizendo que é politicamente anarco-capitalista.
Em uma entrevista a Estadão, ele se declarou "anarco-capitalista com tendências monárquicas", afirmando-se contra a democracia, na qual vê "a perda de restrições morais e limites éticos". Ele defende um ideal da sociedade cristã, livre mercado, ordem e hierarquia, com base no princípio da desigualdade social, na qual algumas pessoas são mais capazes do que outras para servir. Assim, o poder seria exercido por "pequena governança por uma elite natural".
Em abril de 2020, ele se opôs visceralmente à política partidária, negando qualquer interesse em concorrer a uma eleição.
Em 2020, durante a pandemia Covid-19, ele se tornou uma das figuras mais proeminentes em manifestações contra o isolamento social e a favor de Jair Bolsonaro.
Apesar de João Doria, governador de São Paulo, sendo amigo da família, e no passado Kogos participando de várias reuniões organizadas pelo governador, chamado de "oficina familiar" e visava empresas familiares, ele começou a se declarar como um feroz oponente do governador de São Paulo e as medidas de isolamento social que ele promulgou, promovendo uma campanha de oposição simbolizada pela hashtag #foradoria e chamando Sarscov-2 de "doriavírus".
Em 12 de abril, ele participou de uma manifestação sobre a Avenida Paulista carregando um caixão falso, para simbolizar o despertar político do governador João Doria. Segundo Kogos, o caixão simbolizava o enterro político de João Doria, Nazismo, Comunismo e o que ele chamou de 'Psdbismo'.
Como resultado, ele foi atacado às mídias sociais por considerar o gesto desrespeitoso das dezenas de milhares de mortes até agora causadas pelo Covid-19 em todo o mundo. Em seguida, uma série de vídeos e fotos de Kogos circulou no Twitter em situações aleatórias, como o funeral de Hebe Camargo e o lançamento de Wines por Galvão Bueno.
Segundo Veja, após uma entrevista no site da revista, Kogos teria sido expulso do clube Athleto Paulistano, o mais elitista do Brasil. Kogos nega essas informações, confirmando, no entanto, que recebeu um aviso verbal por estar envolvido em uma luta de fãs de futebol em 2016.
Em junho do mesmo ano, ele parecia vestido como um cavaleiro templário em manifestações na Avenida Paulista contra João Doria, em um simbolismo emoldurado na admiração da extrema direita pela Idade Média Européia e das Cruzadas Templárias.
Em setembro de 2020, Kogos não usou a máscara em um shopping em São Paulo usando o pretexto de tomar um sorvete. A mídia, brincando, referiu -se à Lei como a "revolta de sorvete".
Em 2018, o canal do YouTube de Paulo Kogos foi identificado em um artigo acadêmico pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa como uma das vozes dominantes no ecossistema de movimentos populistas no brasileiro direito nessa plataforma. O uso do algoritmo da Força Atlas 2 e a modularidade das métricas e o grau médio ponderado permitiram a detecção de uma comunidade inteira centrada no canal Kogos, inserindo -se tanto na rede dominada pelo Movindo Brasil Livre (MBL) quanto na Um dominado pelo canal "ideias radicais", com uma densidade de usuários cinco vezes maior que a da rede dominada pelo movimento livre do Brasil, atuando como uma ponte entre as comunidades de ambas as redes. O canal aparece com um alto grau ponderado na rede dominada por "idéias radicais", caracterizadas pelas relações de grande coerência no quadro do liberalismo e do anarco-capitalismo.
Ele era conhecido pelas controversas declarações políticas em seu canal do YouTube, conhecido como "Knights Templar" como "West in Fury", que em novembro de 2020 tinha 126.000 assinantes. Kogos afirma ser cristão, defendendo a igreja e a sociedade em seu canal contra o que ele chama de devastação moral. Ele afirma que Jair Bolsonaro acertou quando apelou contra Christofobia em seu discurso na 75ª Assembléia Geral da ONU em 22 de setembro, alegando que era um problema mundial. Ele defende o separatismo, o retorno da Inquisição e das Cruzadas.
Korgos classifica o covid-19 como "um vírus sic; de fato, é uma doença] um pouco pior que uma gripe", dizendo que a Organização Mundial da Saúde "deve ser militarmente extinta por comandos armados". Kogos se manifestou em oposição ao isolamento social de maneira energética, tendo obtido alguma projeção positiva e negativa. Em abril de 2020, o vídeo "Contra Coronavírus, vamos estar politicamente incorretos", teve mais de 44.000 visualizações. Kogos também usou seu canal no YouTube para atacar a vacinação contra o Covid-19.
Na imagem do perfil do Instagram, ele posa com uma metralhadora na mão, aparecendo também caracterizada como um guerreiro templário e viking, em odes para a Idade Média e fazendo braços com as mãos.
Em abril de 2020, Kogos foi expulso do Twitter da Rede Social, que cancelou seu perfil por considerar o conteúdo de suas postagens inadequadas.
Kogos aparece como um personagem no livro infantil escrito por Giuliano Miotto, "Anya and the Mystery of the Missing Doggy Galt", publicado em agosto de 2019, no papel de Kogros the Terrible, "um garoto que pensava que era um ogro".